UM POUCO DA HISTÓRIA DA TELEVISÃO

Assistindo a um programa local na televisão, onde um sociólogo (Sergio Augusto Soares) fala da história da televisão brasileira, através de uma visão sócia econômica e política, muito interessante, que logo pensei breve postarei sobre o tema para compartilhar com as minhas seguidoras e cá estou buscando inspiração para dar o meu melhor...
A primeira televisão foi lançada em Londres, em sistema analógico completo em 1927, e a em cores foi lançada pelos norte americanos em 1954. No Brasil a primeira TV foi trazida por um mineiro de Juiz de Fora, Olavo Freire em 1948.
O sociólogo do referido livro, diz que a programação televisiva sofreu influencias diversas, com a política por conta do regime militar, houve a censura, depois teve a vez do nacionalismo, onde vários programas foram exportados, varias novelas foram vistas em milhares de lugares. Não passamos a ser vistos apenas com o futebol, samba e mulatas, mas com boas novelas. Ainda reforça que temos uma das melhores programações e que a televisão internacional só tem de melhor os documentários, e que no quesito novelas, estamos na frente!
Analisa também, a questão de televisões a cabo, ressalva que quem tem condições migra para elas, deixando o canal aberto para os menos desfavorecidos e explica que ai os donos das mesmas, investem em programas pouco elaborados. Reflete sobre a amplitude de como ela invade as nossas casas, pois se uma família é composta por muitas pessoas, elas estarão sendo fortemente influenciadas pelo forte apelo consumista que ela faz com seus patrocinadores, até quando não estamos assistindo,somos influenciados, pois a roupa da atriz sai nas lojas, os óculos, bolsas e até as músicas, enfim é tudo planejado para nossa vida.
Ainda analisando as programações aproveito este tema para mostrar minha total indignação com a novela Passione, creio que o autor está expondo coisas negativas demais, todos nós sabemos que a violência existe, mas creio que desejamos ver cenas de amor, de paz. Vejam bem, o vilão faz miséria, manda e-mail e o diretor da empresa nem se preocupa em saber de onde está vindo as ordens. As cenas de maldade esticam quase todas as gravações e o bem só aparece no último capítulo, será que ser bom não vale à pena? Teve uma cena tão forte onde a neta se esbofeteia, se corta na frente da avó para culpá-la, vocês podem dizer, mas foi feito controle remoto para que? Infelizmente não mudamos o canal ficamos vidradas na beleza de Gianechine, mas, por favor, acabem logo com esta Passione que não tem nada a ver com a paixão que pensávamos existir nos lindos campos da Itália!
Finalmente concluímos que a televisão é um entretenimento para milhares de brasileiros que só tem está única opção!