Após ler uma matéria publicada pelo Ministério Público do estado de Sergipe, onde celebrou um Termo de Ajustamento de Conduta,a fim de sanar as irregularidades encontradas no matadouro de uma cidade sergipana,veio a inspiração: como deve ser o abate dos animais obedecendo as regras de higiene e em conformidade com o Código Civil do Consumidor e leis de regulamentação?. Pois bem, este será a abordagem de hoje, que como diz o velho ditado: com apenas uma cajadada mato dois coelhos, a primeira faço uma homenagem a meu sobrinho promotor do estado de Sergipe que teve a iniciativa de denunciar a precariedade do matadouro, bem como celebrar o termo citado acima e revisarmos sobre um tema interessante!
Assim sendo, tudo na vida precisa de regras de conduta, principalmente no tocante a higiene, nada poderá comprometer a nossa saúde, então vamos em busca de maiores esclarecimentos a cerca do tema.
A qualidade da carne que chega para o consumidor recebe grande influencia, que vai desde manejo do animal na propriedade rural até o momento do abate, é necessário que o abate ocorra sem sofrimentos para o animal para diminuir a carga de estresse e a carne ficar mais macia.
A condução dos animais até o matadouro-frigorífico deve ser executada de maneira o menos estressante possível Outro fator importante é quanto à presença de pontos metálicos, ou ruídos de alta intensidade, pessoas ao redor, locais escuros podem representar barreiras que afetarão o avanço normal doa animais pela linha de abate.
Para se obter uma qualidade na carne o descanso, jejum e dieta hídrica 24 horas (6 horas) O descanso (restabelecer as reservas de glicogênio muscular)
O jejum visa reduzir o conteúdo gástrico para facilitar a evisceração da carcaça evitando a contaminação da carne pelo conteúdo gastrointestinal, já a dieta hídrica objetiva facilitar a esfola, visto que aumenta a quantidade de água no tecido subcutâneo e também favorece uma sangria mais abundante devido a maior pressão sanguínea nos vasos.
É necessário exigir e verificar os certificados de vacinação e sanidade do gado; b) identificar o estado higiênico-sanitário dos animais para auxiliar, com os dados informativos, a tarefa de inspeção post-mortem ; c) identificar e isolar os animais doentes ou suspeitos, antes do abate, bem como vacas com gestação adiantada e recém-paridas; d) verificar as condições higiênicas dos currais e anexos.
Os Matadouros-frigoríficos devem ser estabelecimentos dotados de instalações completas e equipamentos adequados para o abate, manipulação, preparo e conservação das espécies de açougue sob variadas formas, possuindo instalações completas de frio industrial.
As instalações completas para o abate envolvem: currais e anexos rampa de acesso à matança (com chuveiros e seringa); área de atordoamento, sala de matança com subseções instalações frigoríficas e graxaria.
Antes do abate faz-se necessário que os animais tomem banho em conjunto: sistema tubular de chuveiros; água deve ter a pressão não inferior a 3 atmosferas e recomenda-se hipercloração ou seja água tratada.
Não será permitido espancar os animais ou agredi-los, erguê-los pelas patas, chifres, pelos, orelhas ou cauda, ocasionando dores ou sofrimento; A insensibilização de animais é considerada a operação mais crítica durante o abate de bovinos, tendo como objetivo colocar o animal em estado de inconsciência (e não morte), que perdure até o fim da sangria,
A Sangria sangue para fins comestíveis e este líquido deve ser colhido através de facas especiais, conectadas diretamente nas artérias. tubo conectado ao cabo da faca que, higienicamente leva o sangue para recipientes esterilizados.
Nenhum procedimento deve ser realizado no momento da sangria, a qual deve durar em torno de 3 minutos. Após a sangria, os chifres são serrados e submetidos a uma fervura para a separação dos sabugos (suportes ósseos), e depois de secos podem ser convertidos em farinha ou vendidos
As meias carcaças são resfriadas para diminuir possível crescimento microbiano Para reduzir a temperatura interna para menos de 7°C, elas são resfriadas em câmaras frias com temperaturas entre 0 e 4°C. 24 e 48 horas.
O registro de abatedouro público deve ser requerido conforme dispõe o Artigo 5° do Decreto n° 13.770, de 6 de fevereiro de 1992. Esta lei dispõe em como deve ser o estabelecimento, onde deve ter luz natural e artificial,ventilação suficiente,possuir pisos e paredes que possam facilitar a limpeza. O mobiliário deve ser revestido também para que permita a higienização.
Deve dispor de vestuário com dependências sanitárias para os funcionários. O abatedouro deve ter uma área para isolamento de animais que são julgados impróprios para o abate.
O abatedouro público deve ser mantido livre de moscas, mosquitos, baratas e de quaisquer outros insetos ou animais (cães, gatos, ratos etc.) agindo-se cautelosamente quanto ao emprego de veneno, cujo uso só é permitido nas dependências não destinadas à manipulação de alimentos para o consumo humano
Enfim, como não nos compete fiscalizar os abatedouros, devemos nos preocupar com o selo de vistoria destes produtos, cadeia de refrigeração que são mantidos para que possamos zelar pelo nosso maior patrimônio, nosso corpo, nossa saúde.
oi
ResponderExcluirEM PRIMEIRO LUGAR AGRADEÇO A HOMENAGEM AO SEU SOBRINHO, QUE NA VERDADE É NOSSO FILHO, POIS SEREI SEMPRE GRATA A VC PELO CUIDADO CARINHOSO QUE SEMPRE TEVE COM O MESMO QDO PRECISAVA ESTUDAR EM ESPECIAL A LINDA DA MATEMÁTICA.
EM SEGUNDO LUGAR PARABÉNS PELA SUA SENSIBILIDADE AO DESENVOLVER UM TEMA AINDA TÃO DESCONHECIDO DA POPULAÇÃO E TÃO IMPORTANTE PARA A SAÚDE DE TODOS NÓS.
QUE OUTROS SEGUIDORES POSSAM TOMAR CONHECIMENTO DESSA MAATÉRIA E DIVULGAR DEVIDO AO SEU ALTO GRAU DE COMPLEXIDADE.
VALEU !!!!
Aprendemos muito nest espaço. valeu
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