quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CANCER INFANTIL,UMA REALIDADE CRUEL!

Ouvindo um relato de uma colega de trabalho, dizendo que está com um parente com 3 anos com um tumor na bexiga, logo veio a curiosidade e a indignação, mas com 3 anos? Tamanho sofrimento! Esta criança teve uma dor abdominal, que na investigação, durante um ultrassonografia, foi detectado uma massa, em resumo, foi preciso cirurgia, retiraram além da bexiga, o útero, trompas. Urina através de sonda, já iniciou a quimioterapia e os pais aderiram à queda do cabelo, o pai raspou o seu e a mãe cortou o dela bem curtinho. Fato é, queridas seguidoras, que muita gente ainda reclama da vida! Outros já desde cedo com uma carga de sofrimento tão grande!
Como fiquei sensibilizada com o tema fui pesquisar, Câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. As neoplasias mais freqüentes na infância são as leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de partes moles).
O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto, em que há necessidade da participação de um laboratório confiável e do estudo de imagens. Pela sua complexidade, o tratamento deve ser efetuado em centro especializado, e compreende três modalidades principais (quimioterapia, cirurgia e radioterapia), sendo aplicado de forma racional e individualizado para cada tumor específico e de acordo com a extensão da doença. O trabalho coordenado de vários especialistas também é fator determinante para o êxito do tratamento (oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas), assim como o de outros membros da equipe médica (enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos).
Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, inseridos no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar ao paciente e à sua família, desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a relação com diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde de crianças e jovens.
Espero que este pesquisa seja esclarecedora, pois tirei estes ensinamentos de uma instituição séria que o Instituto Nacional do câncer.

Um comentário:

  1. Você podia postar sobre o câncer de pele e prostata. Adorei os ensinamentos do câncer infantil.

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