domingo, 23 de setembro de 2012
Síndrome Metabólica, um grande desafio para a saude pública
Participei recentemente de um curso,onde nos solicitaram um projeto ligado a nossa área de atuação. Depois de muita discussão, reflexão, detectamos que no nosso ambiente de trabalho somos “arrodeadas” de portadores com a Síndrome Metabólica, como é um grande desafio, achei que se deixasse postado alguma coisa sobre este tema, estaria fazendo germinar uma sementinha no universo.
- Segundo a Organização Mundial de Saúde ( OMS) as condições crônicas de saúde são responsáveis por 60% de todo o ônus decorrente das doenças no mundo. Nos países em desenvolvimento,a adesão ao tratamento chega apenas a 20% , ocasionando estatísticas negativas na área de saúde,determinando encargos elevados para a família,sociedade e governo.
-Entre as condições crônicas, a Síndrome Metabólica (SM) representa um grande desafio na área de saúde pública devido a complexidade dos fatores causais que dificulta a delimitação epidemiológica do problema. Destacando o aumento da prevalência de sintomas e dos fatores de risco associados ao processo de envelhecimento e mudanças no padrões dietéticos do mundo ocidental.
-A caracterização clínica da SM tem sido descrita por meio da associação de pelo menos três dos seguintes sintomas: alteração dos níveis de glicemia, com ou sem diabetes tipo II; gordura abdominal acumulada; dislipidemias,níveis pressóricos elevados; microalbuminúria e outros distúrbios renais que se agravam com a cronicidade do processo de adoecimento .
- No Brasil a SM tem um grande impacto no sistema de saúde brasileiro devido a transição demográfica e nutricional vivenciada nas últimas décadas. Uma população em processo rápido de envelhecimento, significa um crescente incremento das doenças crônicas porque elas afetam o seguimento de maior idade.
-Ações preventivas e estímulo aos comportamentos de autocuidado são indicados nas recomendações de consensos internacionais e nacionais como tratamento da primeira linha da SM.
-As ações de rastreamento e desenvolvimento de programas educativos devem conter informações significativas para as pessoas, de forma a serem incorporadas a seu estoque de conhecimentos e habilidades e em conformidade ao contexto situacional a qual estão inseridas.
-Atitudes e conhecimento da doença aprendidos por meio de estratégias participativas e metodologias inovadoras no processo educativo são essenciais e importantes para mudança de comportamento.
Portanto queridas seguidoras, vamos e voltamos o segredo nada mais é do que educarmos a população com hábitos de vida saudáveis!
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OI
ResponderExcluirINFORMAÇÕES CLARAS E OBJETIVAS QUE PRECISAM SER DIVULGADAS URGENTEMENTE A POPULAÇÃO, POIS VC BEM SABE COMO SOMOS DESINFORMADOS E SEM CONHECIMENTO DO ASSUNTO A POPULAÇÃO SE TORNA VULNERÁVEL.
UMA SUGESTÃO: FAZER CATILHAS, OU BOLETINS INFORMATIVOS COM O APOIO DA SECRETARIA DA SAÚDE; MAS EM TUDO ISSO SABEMOS QUE HÁ OUTROS INTERESSES, ASSIM VAMOS SEMEANDO ENTRE OS AMIGOS, CONHECIDOS, CONTRIBUINDO MESMO COM PEQUENAS GOTAS PARA AQUELES QUE ESTÃO MAIS PRÓXIMOS.