MULHER NO BARZINHO

Lendo um artigo de autoria de Danuza Leão é que bateu a inspiração para a escrita e hoje, ela escreve de modo interessante sobre a presença de uma mulher sozinha em um bar! Coisas cotidianas que nunca nem se quer pensamos, a cronista citada reflete, e afirma que evoluímos, que amadurecemos, que nos especializamos, mas entrar no tal barzinho e permanecermos sozinhas, ainda não conquistamos esta proeza. Diz que quando entramos em um local destes sozinhas, ou estaremos em busca de compainha, ou queremos a compainha alheia,ou tomamos um fora de alguém, ficar sozinha não convém, e diz mais, é preferível ter um acompanhante de qualquer sexo, mas nunca só! Pois então, por que será que todos correm em busca de sua cara metade? Será que não basta gostar de si próprio? Ou ainda precisamos ouvir de alguém o quanto o outro nos gosta? Será que minhas seguidoras que são mulheres sábias, sabem responder a estes questionamentos? Parece que tudo não passa de uma carência afetiva que buscamos o outro, achamos que a outra cara metade, é quem vai nos fazer feliz, será????? Fomos feito para nos relacionarmos, e aquela ou aquele que não consegue estabelecer vínculos afetivos, poderá ser vista como uma pessoa infeliz, ou de difícil convivência ou ainda não cruzou com seu par, tudo conjecturas, pois como já disse Caetano Veloso, “cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é....” Copiando na integra o texto de Danuza Leão: ”Nós, mulheres, conquistamos todos os direitos, menos o de podermos ficar sozinhas – por escolha. E isso é algo que ninguém entende, muito menos os homens.”